segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Projeto Africanidades


PROJETO

AFRICANIDADES

 

C.e.m."ROSÂNGELA DE FÁTIMA CARDOSO RODRIGUES"

2015
 

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IDENTIFICAÇÃO.........................................................................................................

 

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INTRODUÇÃO............................................................................................................

 

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JUSTIFICATIVA..........................................................................................................

 

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OBJETIVOS..................................................................................................................

 

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS.......................................................................................

 

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DESENVOLVIMENTO/METODOLOGIA.................................................................

 

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RECURSOS...................................................................................................................

 

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AVALIAÇÃO................................................................................................................

 

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CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................

 

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ANEXOS.......................................................................................................................

 

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1- IDENTIFICAÇÃO:
C.E.M."ROSÂNGELA DE FÁTIMA CARDOSO RODRIGUES"
DIRETORA: Elenice da Costa Pereira
SUPERVISÃO  PEDAGÓGICA:  Sirlene da Silva Rosa Travaglia
PROFESSORES PARTICIPANTES:
Ø  Aline Borges da Silva
Ø  Andréa Luiza Pereira Rodrigues
Ø  Consuêlo Aparecida Veloso
Ø  Crislaine Calixto Pereira
Ø  Daiane dos Santos Leite
Ø  Elianni de Oliveira Amaro
Ø  Larissa Paiva Costa
Ø  Leize Tormin Teixeira
Ø  Magna Beatriz Valentim Reis dos Santos
Ø  Maria Aparecida Antonio Peixoto
Ø  Mônica Barbosa Silvano
Ø  Pollyanna de Ameida Sopranzette
Ø  Rita de Cássia Peixoto e Ávila
Ø  Sirley Machado de Almeida
Ø  Tatiana Aparecida de Araújo Silva
Ø  Thais Ribeiro da Silva
Ø  Salma Martins e Silva
Ø  Sônia Maria Alves Campos
Ø  Sônia Maria Alves Campos
 
COORDENADORA DO PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO: Leize Tormim Teixeira
MONITORAS DO PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO:
Ø  Nágyla Rhayanni Moreira
Ø  Elisua da Cruz Elias Cordeiro
Ø  Marcela Dias de Souza
Ø  Ana Flávia Jacto Peixoto
Ø  Patrícia de Sousa Silva
VOLUNTÁRIOS - CAPOEIRA
Ø  Gustavo Eugênio Nasciutti de Freitas
 
PÚBLICO ALVO: Alunos da Educação Infantil,  Ensino Fundamental e Programa Mais Educação.
 
2. INTRODUÇÃO
            A  Lei  Federal    10639/03  modificou  outra  lei,  a  de  Diretrizes  e  Bases  da Educação  (LDB)  e  em  instâncias  municipais,  estaduais  e  federais  esta  visa  a obrigatoriedade  da  inclusão  das  questões  étnico-culturais  em  seus  currículos. No  entanto, sabemos  que  a  lei  não  garante  como  deveria  a  sua  realização,  conforme  explica Favero (2010).
            Segundo Favero (2010), as questão do preconceito racial  dentro do ambiente escolar, principalmente entre brancos e negros,  alcança níveis cada vez maiores e muitas  vezes  estão  escondias  em  situações  lúdicas  ou  termos  usuais  que  muitas vezes não são percebidos inclusive pelos próprios educadores.
            Mas,  o  que  fazer  quando  as  questões  envolvem  os  próprios afrodescendentes, quando estes  não se reconhecem como tal e vêem o outro igual a si como um ser diferente?
            De  acordo  com  as  afirmativas  de  Lopes  (2006)  o  preconceito  racial,  no caso  brasileiro,  opera  fundamentalmente  em  três  dimensões:  a  moral,  a intelectual,  e  a  estética.  Esse  preconceito  é  reforçado  através  de  atribuições, piadas e brincadeiras. A base desse preconceito racial é a idéia de que o negro é  inferior  na  escala  humana.  A  ciência  explicava  as  diferenças  culturais,  como inferioridade  racial.   E  no  âmbito  do  desenvolvimento  da
 
criança  e  do  jovem  em formação, as conseqüências do racismo são ainda mais extensas e com relação a isso Lopes ainda cita:
 
 
“É fundamental, para um desenvolvimento tranqüilo, que a  criança  se  sinta  valorizada  pelo  seu  corpo,  seu intelecto  e  sua  moral  e  é  essa  experiência  de valorização  da  sua  imagem  que  o  preconceito  racial tentar impedir na criança e no jovem negro”.
 
            A autora ainda faz alguns questionamentos sobre africanidades e curriculo  e propõe  algumas  reflexões  sobre  a  importância  do  estudo  da  cultura  africana  nas escolas  como  busca  de  identidade  cultural  e  histórica  do  povo  brasileiro.  Tais questionamentos  visam  entender  o  porquê  de  certas  atitudes  de  intolerância  no ambiente  escolar,  as  conseqüências  desses  atos  e  o  papel  dos  educadores  na tomada de discussões a respeito do racismo velado ou mesmo o declarado presente na escola.
            O presente trabalho é o relato de uma experiência de aplicação de um projeto sobre  cultura  afro-brasileira,  aplicada  em  uma  escola  de  ensino  Fundamental  do
Município de Araguari, Minas Gerais, aplicado entre no ano de 2015.
3. JUSTIFICATIVA
            O  presente  projeto  foi  elaborado  tendo  em  vista  os  pressupostos assinalados pela atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, bem como  os  objetivos  exarados  no  CBC  (Conteúdo  Básico  Comum)  de  Minas Gerais, mais especificamente no que tange a perspectiva de ensino proposta como  história-problema,  a  partir  da  qual  foi  apontada  a  seguinte  questão: “Quais  foram  os  processos  (obstáculos,  recuos  e avanços)  de  construção da cidadania e da democracia no Brasil?
            Em  cinco  séculos  de  história,  a  experiência  de  africanos  e  de  seus descendentes  foi  sendo  consolidada  nos  mais  diversos  aspectos  da  sociedade brasileira. A influência africana na cultura brasileira é sempre ressaltada como uma das mais  sólidas  demonstrações  da  cultura  sem  mencionar  as  matrizes  africanas  que  a compõe(a   música,  na  língua  falada  e escrita,  na  culinária,  nas  festas  populares celebradas  desde  os  tempos  coloniais,  linguagem  corporal  e,  especialmente,  a existência das religiões de matriz africana).
            Para entender melhor a influência da cultura afro-brasileira em nosso dia-a-dia, faz-se necessário analisar a Lei 10.639, de 09 de janeiro de 2003, onde a mesma estabelece   “obrigatório  o  ensino  sobre  História  e  Cultura  Afro -Brasileira”  nas  grades curriculares dos ciclos fundamental e médio ministrados nas redes oficiais e públicas do país. Em detalhes a legislação prevê que o conteúdo programático inclua a “História da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na  formação  da  sociedade  nacional,  resgatando  a  contribuição  do  povo  negro  nas áreas social, econômica e política inerente a História do Brasil” assim como, a inclusão no calendário escolar, do dia 20 de Novembro, “Dia Nacional da Consciência Negra”. Aniversário  de  morte  de  Zumbi  dos  Palmares  -  enquanto  líder  do  “maior”  movimento negro já visto na história do país.
            Pensando  nisso,  é  que  as  alguns  professores  do  colégio  Santa  Clara  se propuseram a desenvolver o projeto  “ Africanidade Brasileira”  a fim de propiciar aos educandos  o  conhecimento  do  papel  dos  negros  na  formação  étnico-cultural  da sociedade, como também o respeito pelas diversidades culturais, a solidariedade como valor   essencial  nas  relações  humanas,  a  valorização  do  patrimônio  e  da  pluralidade cultural e a defesa da paz como meio de resolver os conflitos.
            Hoje  discute-se  muito  a  prática  discriminatória  em  relação  aos  povos  afro brasileiros que muito a ajudaram e ajudam a dá um novo rumo para a história brasileira, assim,  cabe  a  escola  exercer  seu  papel  para  mudar  essa  paradigmas  conforme ressalta:
 
A  discriminação  é  entendida  como  uma  ação  prática  discriminatória  ocorrida como o fundamento dos princípios pré-conceituosos, mas não assim justificada. O  racismo  é   entendido  como  a  discriminação  racial  declarada  e/  ou institucionalizada  através  de  práticas  sociais  aceitas  pelos  costumes  e   leis.
 
Diante  dessa  perspectiva  de  mudança  de  valores  e  mentalidades,  este educandário  vem  desenvolvendo  o  referido  projeto  desde  2005,  onde  a  qual  vem alcançando um grande
destaque devido ser a temática ser ainda pouco discutida como também,  traz  para  a  discussão  a    importância  da  cultura  afro -brasileira  como  eixo norteador da cultura local.
 
 
4. OBJETIVOS
 
            O  projeto  “Africanidades”  tem  como  objetivo geral   mostrar  o papel do homem negro na formação da identidade cultural do nosso país, mostrando todo o percurso histórico e social até os dias de hoje ,  mostrando que as misturas culturais e étnicas  que se deram  aqui originaram  um  povo de muitas características e assim,  fazê-los entender que eles, como afrodescendentes, também fazem parte desse povo. 
            Ainda entender que a formação  de  um  cidadão  mais  consciente  das  realidades  que  compõem  a  sociedade brasileira.  Da  mesma  forma,  tais  discussões  auxiliaram  para  o  desenvolvimento  de habilidades relacionadas à capacidade crítica dos alunos, que passam a ver a situação brasileira com um olhar mais amadurecido e solidário.
            Assim  estamos  cumprindo  aquilo  que  nos  orienta  o  texto  dos PCNs sobre os objetivos do ensino fundamental, que o aluno seja capaz de:
 
Ø  compreender  a  cidadania  como  participação  social  e  política,  assim  como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
Ø  posicionar-se  de  maneira  crítica,  responsável  e  construtiva  nas  diferentes situações  sociais,  utilizando  o  diálogo  como  forma  de  mediar  conflitos  e  de  tomar decisões coletivas;
Ø  conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao País;
Ø  conhecer  e  valorizar  a  pluralidade  do  patrimônio  sociocultural  brasileiro,  bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;
Ø  perceber-se  integrante,  dependente  e  agente  transformador  do  ambiente, identificando seus elementos e as interações entre  eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente;
Ø  desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;
Ø  conhecer  e  cuidar  do  próprio  corpo,  valorizando  e  adotando  hábitos  saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva;
Ø  utilizar  as  diferentes  linguagens    verbal,  matemática,  gráfica,  plástica  e corporal — como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir  das  produções  culturais,  em  contextos  públicos  e  privados,  atendendo  a diferentes intenções e situações de comunicação;
Ø  saber  utilizar  diferentes  fontes  de  informação  e  recursos  tecnológicos  para adquirir e construir conhecimentos;
Ø  questionar  a  realidade  formulando-se  problemas  e  tratando  de  resolvê-los, utilizando  para  isso  o  pensamento  lógico,  a  criatividade,  a  intuição,  a  capacidade  de análise  crítica,  selecionando  procedimentos  e  verificando  sua  adequação.  (BRASIL, 1997, p. 69)
 
            A escola de hoje precisa encontrar seu caminho para a diversidade, engajando as crianças no mundo das diferenças, preparando-os para ser legítimos cidadãos. Na sala de aula há alunos de diversas culturas, o que requer do professor um olhar diferenciado para seu planejamento,  bem como para o  currículo escolar, através de  adaptações  aos conteúdos e atividades desenvolvidas em sala de aula. Também é importante pesquisar a história  dos  alunos  para  que  o  conteúdo  a  ser  estudado  esteja  de  acordo  com  seus interesses e realidade.
5. OBJETIVOS  ESPECÍFICOS
 
Ø  Esclarecer  os  alunos  acerca  da  importância  da  instituição  do  dia  da Consciência Negra, trabalhando a escravidão no Brasil e as forma de resistência, destacando a figura de Zumbi dos Palmares;
Ø  Problematizar as construções elaboradas, a princípio pelos Europeus, no decorrer da história as quais visavam minimizar e subjugar o Continente africano, seus habitantes, descendentes e sua cultura;
Ø  Despertar  nos  alunos  a  consciência  crítica  no  que  se  refere  a discriminação e o preconceito ainda vivenciado pelos afro-descendentes no Brasil;
Ø  Ampliar o conhecimento dos discentes acerca da historia dos negros no Brasil para além das construções já cristalizadas pela historia tradicional;
Ø  Propiciar aos alunos, através de pesquisa e debates, novos saberes com relação a participação histórica dos negros em nossa cidade;
Ø  Promover  a  disseminação  de  saberes  inerentes  ao  universo  dos  afrodescendentes estimulando o debate acerca das formas de discriminação e preconceito, de forma que possa haver uma conscientização “diária” e não apenas no dia 20 de novembro e 13 de maio.
 
6. DESENVOLVIMENTO/METODOLOGIA
 
            Participarão  do  projeto  os  alunos  regularmente  matriculados na Educação Infantil e Ensino Fundamental I, nos dois turnos: matutino e vespertino, sendo 5 turmas no matutino e 4 turmas no vespertino, mais os alunos matriculados no Programa Mais Educação. Os discentes  serão  convidados  a  compartilhar  das  atividades  propostas  no mesmo, ou ainda compartilhar de novas e diferentes atividades. Ademais, os estudantes matriculados  serão  contemplados  quando  da  culminância  do  projeto,  a  qual contará com a exposição de murais, cartazes e a apresentações artísticas. A  princípio,  por  meio  de  aulas  expositivas, palestras, apresentações de grupos convidados, leitura de  textos,  debates, exibição de filmes do acervo do Projeto: A Cor da Cultura, desfiles e jogos serão discutidas as questões referentes a construção dos  estereótipos  relacionados  aos  negros,  sua  participação  na  sociedade brasileira desde a colonização, as formas de resistência, entre outros. Neste  momento  serão  abordadas  as  particularidades  da  trajetória  do negro  no  Brasil,  suas  formas  de  expressão  cultural  etc.,  de  forma  a problematizar os velhos olhares que apenas dão destaque para os aspectos de culinária,  religiosidade  e  da  tortura  pelos  Senhores.  Ou  seja,  buscar-se-á evidenciar a complexidade das relações culturais entre estes sujeitos em nossa sociedade, desvinculando-os do  velho maniqueísmo  que  os  colocava  apenas na figura de vilões e ou heróis.


1ª ETAPA:
Contação de histórias
 
O cabelo de Lelê - Valéria Belém (slides)
A Bonequinha Preta - Alíde Lisboa de Oliveira (vídeo)
As cores de Mateus - Marisa Lópes Soria
As tranças de Bintou - Nadirjane Medeiros (vídeo)
Menina Bonita do Laço de Fita - Ana Maria Machado (vídeo)
Histórias Encantadas Africanas - Ingrid Biesemeyer Bellinghausen (livro)
Tanto, Tanto! - Trish Cooke (livro)
Memória das Palavras - A Cor da Cultura (livro e slides)
 
Exibição de vídeos do acervo:
A Cor da Cultura
 
Ação: Bahia - A cultura africana através dos ritmos, comida e dança.
         Maranhão - A história do quilombos, do bumba meu boi e do tambor de criola.
         Minas Gerais - A Estrada Real e a contribuição dos negros para a mineração
Mulheres Negras - As mulheres negras e o preconceito
Mojubá I - História e Geografia
                  Beleza
                  Ciência  e Tecnologia
Mojubá II - Tadição Oral
                   Famílias
Eventos diversos
 
Ø  Palestra: A vinda dos negros da África - Rogério Miranda
Ø  Apresentação e manipulação de Comidas Típicas - Maria das Graças
Ø  Apresentação musical da Velha Guarda da Tabajara
Ø  Dia de Beleza - como cuidar dos cabelos - Heloísa Mara (ONG - Ação Moradia)
*Estes eventos dependem de confirmação de datas e transporte.
Estudo de textos
 
Ø  O homem moderno nasceu na África
Ø  Dois Mitos - Para refletir
Ø  Quem foi Zumbi dos Palmares e suas realizações
Ø  As escolas no Período Colonial
Ø  Os negros africanos e seus costumes
Ø  Uma história que começou há muitos anos (quadrinhos)
Ø  Biografia da Princesa Isabel
Ø  A "verdadeira" história da feijoada
Ø  Chico Rei
Ø  Afro-Brasileiro
Ø  Refletindo sobre diferenças físicas
Ø  Animais africanos
Ø  Fábula africana - O macaco e o peixe
Ø  O negro  e sua influência na cozinha brasileira
Ø  Cidade de Benim
Poemas
 
Ø  Identidade - Pedro Bandeira
Ø  Mandela. o rei africano - Charles Dalan
Ø  Quilombo - Charles Dalan
Ø  Zumbi - Charles Dalan
Ø  Negros Palmares - Ceiça Moraes
 
 
Memórias das palavras
 
Dicionários das palavras de origem Africana - A Cor da Cultura
Trabalhos artísticos
 
Ø  Sobre histórias ouvidas
Ø  Animais da África em CD
Ø  Máscaras Africanas
Ø  Confecção de livros de receitas
Ø  Confecção de instrumentos musicais
Ø  Confecção de Mandalas
 
 
 
 
Murais e Painéis
 
 
Ø  Animais da África
Ø  Heróis de todo o mundo
Ø  Painéis com fotos das crianças da  classe usando títulos a exemplo de "Somos diferentes, cada um é cada um",  "Quem sou eu, como sou".
Ø  Máscaras Africanas
Ø  Mulheres Africanas
 
Confecção de cartazes
 
Ø  Heróis brasileiros
Ø  Ditos populares
Ø  Cantigas
Ø  Parlendas
Ø  Plantas medicinais
Ø  Instrumentos musicais
Ø  Poemas
Ø  Músicas
Ø  Comidas típicas
Ø  Religiões e Doutrinas
Ø  Danças
 
Brincadeiras
 
Ø  Amarelinha
Ø  Cabo de guerra
Ø  Roda pião
Ø  Brincadeira do barbante
Ø  Pular corda
Ø  Capoeira
Ø  Bambolê
Ø  Bolinha de gude
Ø  Queimada
Ø  Peteca
 Após  a  primeira  etapa,  que  proporcionará  subsídios  teóricos  aos discentes, partiremos para a prática, que se caracterizará pela:
Ø  Exposição de murais temáticos enfocando as diversas formas de participação dos negros na sociedade brasileira desde os tempos da colonização;
Ø  Realização de uma exposição com imagens e objetos  que retratem as diversas facetas da cultura afro-brasileira;
Ø  Apresentação de números artísticos e musicais, alusivos ao tema em questão;
Ø  Exposição dos trabalhos manuais feitos ao longo do projeto;
Ø  Confecção de cartazes sobre os assuntos estudados;
Ø  Amostra de textos, cadernos de receitas e livros sobre os temas estudados;
Ø  Montagem de mural de fotos do desenvolvimento do projeto.
 
            A culminância do projeto se dará com a divulgação dos murais e com a exposição  de trabalhos,  imagens  e  objetos.  Serão convidados para o evento toda a Comunidade Escolar, Prefeito, Vereadores, Secretaria de Educação e demais parceiros da escola no projeto, tais como: Velha Guarda da Tabajara (Escola de Samba da Cidade de Uberlândia), Rogério Miranda, Adriana Francisco, Heloísa Mara (ONG Ação Moradia da cidade de Uberlândia) e Maria das Graças (Terreirão do Samba da cidade de Uberlândia).
 
8.  RECURSOS:
 
Ø  Materiais: Salas de aula, sala de biblioteca, sala de informática, pátio da escola,  televisão, aparelho de DVD, data show, computador, máquina fotográfica, aparelho de som, microfone, livros, cartolinas, cola, tesoura, tinta, papéis coloridos, materiais recicláveis,murais, TNT, pincéis, revistas, livros, vídeos e outros.
Ø  Humanos: Professores, pais, alunos, direção, coordenação e demais convidados.
 
 
 
 
 
 
9. AVALIAÇÃO
 
Os  discentes  participantes  serão  avaliados  da seguinte forma:
 
Ø  Participação nas atividades dentro e fora da escola;
Ø  Envolvimento  e  interesse  nas  discussões,  debates  e demais atividades;
Ø  Execução de tarefas/atividades a serem aplicadas no decorrer do projeto;
 
*      Todo o desenvolvimento foi documentado por meio de fotos e vídeos.
 
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
            Desenvolver esse projeto foi de suma importância para  os alunos envolvidos para  a  construção  da  cidadania  e  para  a  compreensão  da  diversidade  cultural, sobretudo da cultura afrobrasileira.
            Os  alunos  vivem  uma  realidade  de  segregação  e  rejeição  por  parte  da sociedade. Parte  da  herança  cultural  deles  vem  da  falta  instrução  dos  pais,  que também parecem não transmitir valores éticos e de cidadania para seus filhos.
            A  escola  enquanto  ambiente  que  promove  a  formação  da  criança  e  do adolescente  procura  preencher  as  lacunas  encontradas  na  educação  formadora destes, contudo, crê que a base de toda a  formação do indivíduo com certeza  .